Páginas

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Ah, claro...

Li em alguns sites que Dilma Rousseff falou ontem, no “Jornal da Globo”, que o presidente Lula participou das negociações que resultaram na libertação de presos cubanos. Acho difícil acreditar nisso.

Eu já escrevi neste mesmo blog sobre os pedidos de ajuda da blogueira Yoani Sánchez para deixar a ilha para receber prêmios internacionais, participar dos lançamentos de seus livros, mas Lula nunca se posicionou oficialmente.

Sua decisão deixou claro que não iria se indispor com os Castro por causa dela.

E como acreditar que faria isso para libertar os presos cubanos?

Qualquer aceno de Lula em favor dos presos cubanos teria sido notícia em todos os lugares, assim como foi quando ele disse que daria asilo a mulher iraniana que o governo queria matar a pedradas.

Mais que isso, quando os presos cubanos foram libertados, Lula disse que recebeu a notícia com alegria. Difícil acreditar que se de fato ele tivesse participado das negociações não pedido os louros da conquista.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Morreu é?

Fidel Castro concedeu uma entrevista exclusiva à jornalista Carmem Lira, do La Jornada, do México. A conversa durou cinco horas. Parece que Fidel realmente recuperou o fôlego. Logo, logo ele estará nas ruas de Havana proferindo seus longos e famosos discursos. Quer apostar?

Fidel disse que “chegou a estar morto” e que ressuscitou em um “mundo de loucos”.

Infelizmente não consegui achar a entrevista no site. Então, vai um link do Google Notícias mesmo.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ex-menina de rua de SP estuda Medicina em Cuba

Li no blog do Kotscho e resolvi publicar aqui. A história é de uma ex-moradora de rua que foi parar em Cuba.
Vale ler os comentários no blog dele. Alguns amam, outros odeiam Cuba.
Eu conheço a ilha e posso dizer que ela realmente tem suas belezas e mazelas.
Gostaria de poder voltar para Cuba e conhecer um pouco mais aquele país. 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Só faltou o aniversariante

Hoje Fidel Castro completa 84 anos. Não estou aqui para defendê-lo, mas é fato que o cara foi longe. Desde há Revolução Cubana ele cultivou amigos e desafetos. E parece que não liga para isso. Mas isso é história para outro post.

Li no Estadão que ele não apareceu sua “própria festa”. O bolo decorado com a bandeira de Cuba e com os dizeres “Felicidades, comandante!” ficou mesmo para as crianças que celebravam a data. Isso me fez lembrar de outra história.

Quando eu ainda era repórter do Diário de S. Paulo fui cobrir uma agenda do Paulo Maluf no bairro da Liberdade, em São Paulo. Estávamos em meio a uma campanha política e Maluf circulava de um lado para o outro pedindo votos. Ele entrou até na loja Ikesaki.

Enfim, lá pelas tantas Maluf disse que ia embora e não ficaria para os parabéns. Seu bolo, feito com todo amor e carinho pelos comerciantes da liberdade, ficou intacto. O candidato boa pinta não se importou com as perguntas dos repórteres, entrou no carro e partiu para o que ele disse ser a comemoração com a família.

Eu era uma repórter de 20 e poucos anos e virei com o gravador ligado para o líder dos comerciantes e perguntei se ele ficou triste com o fato do então candidato ter ido embora sem cortar o bolo. Quando ele começou a responder que sim, que tudo tinha sido preparado Maluf o assessor do candidato veio para cima de mim e disse que eu estava errada. Que Maluf não foi embora da sua festa. Ainda com gravador ligado perguntei: Cadê ele? O cara ficou uma arara comigo. Chegou a ligar no jornal para reclamar de mim.

O fato é que o editor que estava no fim de semana adorou a história e colocou na primeira página do jornal que Maluf foi embora sem cortar o bolo de aniversário. Não ligou para a reclamação do assessor do cara. Pena que não tenho mais a matéria.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Mais um para coleção

Nunca fui primeira-dama é o próximo livro que vou ler. A obra da escritora cubana Wendy Guerra mistura ficção e realidade ao contar a história de Célia Sanchez, secretária pessoal do ex-líder Fidel Castro, sob o olhar de sua mãe, Albis Torres.

Quer for à Flip poderá conhecer Wendy pessoalmente. Ela está no país para participar da mesa “Cartas, diários e subversões” agendada para o próximo domingo, dia 8, às 14h30.

O livro é inédito em Cuba e deverá permanecer assim por algum tempo. Wendy chegou a ter que explicar para o governo Raúl Castro a troca de correspondências com o editor brasileiro de seu livro.

Wendy sabe que é uma das privilegiadas que podem deixar a ilha para promover seu trabalho. E afirma que não quer deixar Havana. Ela diz que “sempre leva seu país no coração quando viaja”.