Sem internet

Faz tempo que não passo por aqui. A prioridade é terminar o meu trabalho. O tempo está passando e ainda me sinto um pouco perdida. Enfim, resolvi dar uma parada na leitura e postar algo que acabei de assistir. A história nem é nova, mas acho que vale ver. A situação em Cuba já foi revertida e os cubanos já podem entrar nos hotéis e acessar a internet.
O povo ficou alguns dias sem poder acessar a rede mundial de computadores. Yoani foi com o marido tirar a prova. O material está neste pequeno vídeo que foi postado no Generación Y.

Trabalho, trabalho e trabalho

Li uma notícia hoje que casa perfeitamente com a idéia do meu trabalho. A reportagem do periódico português é tudo o que eu gostaria de ler: Cuba aperta o cerco à Internet. Boa leitura!

Cuba Libre, por Yoani Sánchez

Não sei ler bem em italiano. Dá para entender o significado de algumas palavras, a idéia do texto, mas não o suficiente para traduzir alguma coisa.
Por este simples motivo prefiro publicar a resenha do livro de Yoani Sánchez em italiano mesmo.

Yoani Sánchez è un strana dissidente: non denuncia, non attacca, non contesta. Semplicemente racconta nel suo blog cosa significa vivere oggi nel regime comunista di Cuba: la difficoltà di fare la spesa e la fame cronica, l'arte di ripararsi gli elettrodomestici guasti, la lotta per leggere le vere notizie tra le righe del giornale di partito, la paura del ricovero in ospedale dove manca anche il necessario per sterilizzare, la convivenza forzata con la propaganda che si insinua nei media, nelle piazze e nelle scuole, il panico quando arrivano le convocazioni della polizia, la preoccupazione per gli amici in carcere, la nostalgia per i tanti che sono fuggiti e la delusione per tutti quelli che hanno smesso di credere al futuro. Ma soprattutto sfata il falso mito dell'efficienza castrista e descrive, tra tenerezza e rabbia, la frustrazione per le potenzialità inespresse e i sogni perduti di chi, come lei, è nato nella Cuba degli anni Settanta e Ottanta e si ritrova rinchiuso in un'utopia che non gli appartiene. Di questa generazione Yoani è diventata l'inconsapevole portavoce, e il suo blog, che ha fatto il giro del mondo è ora un libro.

Interessados podem comprar o livro pela internet.

H1N1 em Cuba

A toda hora um país novo confirma um caso da Gripe A H1N1. Agora é a vez de Cuba. O ministério da Saúde da ilha confirmou que um mexicano que estuda por lá é o primeiro caso positivo da doença.
Segundo o governo cubano, desde 25 de abril vários estudantes mexicanos chegaram à ilha para estudar. As autoridades de saúde garantem que os sintomas apresentados pelos estudantes foram acompanhados.
Desde 29 de abril a ilha decidiu suspender vôos diretos com o México e declarou “fase de alerta” em seu território.

Dois meses

O tempo passa muito rápido. Tem dois meses que voltei de Cuba. Ainda tenho inúmeras coisas na cabeça sobre a viagem. Parte delas está no papel, parte no gravador digital e outra parte só na minha memória.

Agora estou focada só no meu trabalho de conclusão de curso. Estou perdida e sentindo o prazo expirar.

São muitas informações para colocar no papel. Mas sinto que ainda não tenho todos os dados para fazer uma monografia decente. Estou pensando seriamente em ficar com um projeto de mestrado. Preciso discutir isso com o Espinosa.

Ballet Nacional de Cuba chega ao Brasil

O Ballet Nacional de Cuba chega ao Brasil. A apresentação única acontece no dia 17 de maio, às 20h, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, Bahia. Os ingressos custam de R$ 60 a R$ 100.

Os artistas estarão acompanhados da fundadora e primeira-bailarina da companhia, Alicia Alonso. A escola cubana está entre as maiores companhias de dança do mundo.

Quem fez o discurso mais longo do mundo?

Li hoje a seguinte notinha no site da revista Mundo Estranho:
Se você pensou no líder cubano Fidel Castro, famoso pelos discursos intermináveis, errou feio: o campeão em tagarelice é o francês Lluis Colet, de 62 anos. Ele bateu o recorde mundial de discurso mais longo em janeiro deste ano, ao falar sem parar durante absurdas 124 horas – ou cinco dias e quatro horas! Durante esse tempo todo, Colet, que é guia do Museu de Artes e Tradições Catalãs em Perpignan, no sul da França, não pregou os olhos e se alimentou apenas de pratos rápidos para não interromper o falatório. E onde ele arranjou tanto assunto? Além de ler textos de grandes autores, Colet tagarelou um bocado sobre o pintor espanhol Salvador Dalí, seu preferido, e a cultura da Catalunha, região espanhola cuja principal cidade é Barcelona. É a segunda vez que ele obtém a marca. Na primeira, em 2004, falou por "só" 48 horas. Já o recorde que acaba de bater era de 120 horas. Haja ouvido! :-P’’’

Cartel?

Escrevi isso em algum momento da viagem:
Há um cartel em Cuba. Só pode ser isso. Um cartão de acesso à internet, que supostamente deveria funcionar em toda a Havana, só funciona – e mal – nas lojas da Etecsa. Vale dizer que só vi duas delas na Capital. Uma fecha às 17h e não abre aos sábados e domingos. A outra até abre, mas os microcomputadores não funcionam. Depois de fazer uma ligação para o Brasil por singelos R$ 10,50 o minuto, tentei usar minha “tarjeta” nos computadores dos hotéis de Havana Vieja e para minha surpresa descobri que eles têm uma “tarjeta” que funciona entre eles. Confesso que não consegui entender como isso é possível, mas é. Os cartões são iguais ao olho nu, mas não funcionam igualmente

Viajar sozinha tem dessas coisas

Cuba foi o segundo destino que resolvi explorar sozinha. Da primeira vez que resolvi colocar uma mochila nas costas e sair sozinha por este mundão fui parar em Porto Alegre, segui para Montevideo e parei em Buenos Aires. É verdade que em Buenos Aires encontrei uma amiga e a viagem ganhou um novo sentido.
Cuba não. Fiz a viagem inteira sozinha. As poucas companhias que tive surgiram sem avisar. Uma amiga brasileira que encontrei por acaso lá, um amigo cubano que fiz, mas só.
Foram 15 dias de viagem. 15 longos dias. Confesso que lá pelo 10º dia eu queria mudar minha passagem e voltar para o Brasil. Bateu uma tristeza de estar lá sozinha. Os cafés eram sempre sozinha. A mesa sempre posta para dois e eu sozinha. Somou-se a isso o fato de não conseguir ligar para o Brasil a qualquer momento.
Os cartões de chamadas internacionais estavam esgotados. Isso porque uma semana antes Havana foi palco da Feira do Livro e os cartões acabaram. Cuba é uma ilha. Nada chega com facilidade.
Demorei três dias para conseguir ligar para minha mãe. Ela estava "surtada" quando atendeu o telefone. Só chorava ao ouvir a minha voz. Minha voz ficou embargada do outro lado da linha.
Acho viajar sozinha uma experiência incrível. Com toda certeza vou explorar novos destinos. Quem sabe o próximo não é Egito? Mas para lá devo apelar para um pacotinho básico.